Bex Intercâmbio Cultural

“Tomar uma decisão era apenas o começo das coisas. Quando alguém toma uma decisão, está mergulhando em uma corrente forte que o levará a lugares que ele nunca havia sonhado quando tomou a decisão pela primeira vez ”.

Este trecho do livro O Alquimista (Paulo Coelho) é uma das definições mais próximas de como foi (e ainda tem sido) a experiência de escolher sair da zona de conforto e me aventurar em um intercâmbio.

Eu estava inquieta com a “quietude” das coisas, com questionamentos que acredito serem comuns quando atingidos certos objetivos, conquistas relacionadas aos estudos, profissão, família. Depois de dois anos trabalhando com o time “Wanderlust” da BEX, o instinto de viajar e de mudança ficou incontrolável. Planejei e abracei a ideia de vivenciar uma experiência internacional.

Optei pela Austrália por ser um país que proporciona a oportunidade de estudar e trabalhar ao mesmo tempo – e óbvio – o cenário dos coqueiros, sol e surf era mais que tentador. E a propósito essa ilha enorme é surreal. As paisagens vão desde serra, praia, deserto, neve. Unbelievable

A lista de cursos é grande para quem opta por estar no país sob um visto de estudante. Desde inglês básico, com duração mínima de três meses até universidade. Para cursos de especialização ou diplomas mais avançados, o governo permite a entrada de estudantes internacionais em instituições australianas, atendendo aos requisitos básicos de idioma e qualificação anteriores.

A diversidade de população é sensacional e impactante ao mesmo tempo, como se fosse um “ponto de encontro mundial”, Asia, Americas, Europa. Ter a oportunidade de estar imersa em culturas totalmente diferentes, de conviver, nem que por alguns instantes, com pessoas de diferentes crenças, ideias e comportamentos é um fator crucial para mudança de perspectivas e sem dúvidas crescimento pessoal.

Outra característica que não passa reta é o inglês australiano. Eles têm um dicionário com palavras que só existem aqui e não tem escape, se quiser ter uma boa conversa com um Ozzie, vai ter que aprender. Vale a pena ver um vídeo.

Trocar o que achamos que é garantido pelo desconhecido, desafiar a si mesmo. Uma busca frequente entre o balanço entre estar longe da família, dos amigos, e de querer explorar mais e mais pode ser confrontante e confuso às vezes. Poder se (re) descobrir do quanto somos capazes de conquistar, sem apegos, lidar honestamente com conflitos internos, de viver sem resistência às mudanças, de sentir. É liberdade, diria até saudável, renovador e não tem preço. Faria tudo de novo.

Adriele Caumo estudou inglês em Brisbane, Austrália, com permissão para trabalho

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