Meu nome é Giulia Valduga, tenho 17 anos e fiz um intercâmbio de seis meses nos Estados Unidos. Quando optei pelo high school, sabia que iria ser a escolha certa. Não poderia ter uma opção melhor para poder vivenciar o dia a dia de uma adolescente americana. Minha família hospedeira me acolheu muito bem desde o início, fazendo eu me sentir como se fosse mais uma filha. Nós fazemos muitas coisas juntos, viajamos e eles estão sempre dispostos a fazer com que a minha experiência seja a mais "americana" possível. Tenho dois "host brothers", de sete e nove anos e uma "host sister" de treze anos, com quem eu divido o quarto.
Meu dia a dia aqui envolve acordar às 6h10min para poder pegar o ônibus para a escola. Estudo oito matérias por dia, incluindo aulas diferentes das que eu tinha no Brasil, como cerâmica e psicologia. Após a escola, tenho treino ou jogo de futebol. Levando em consideração o fato de que eu nunca tinha jogado futebol na vida, estava muito nervosa para tentar uma coisa nova, não sabia como iria ser. Mas realmente fiquei impressionada com o quanto meu time me acolheu e acabou se tornando minha terceira família. Aqui os esportes escolares são levados muito a sério, com treinos diários de até duas horas. Porém, os treinos sempre foram muito divertidos e sei que fiz amizades para a vida toda. É impressionante o quanto essas meninas botam o time em primeiro lugar, sempre apoiando e defendendo umas às outras.
Sei que sentirei muita falta daqui, das pessoas que conheci e de todas as experiências. Recomendo muito o intercâmbio e sou extremamente grata pelos meus pais por terem me proporcionado essa experiência inesquecível e que com certeza contribuiu para muito mais do que melhorar meu estudo da língua inglesa.
Giulia fez o programa de High School nos EUA
Depoimento da mãe de Giulia, Sra Luciana Valduga:
Estou me sentindo muito feliz realizando o sonho da minha filha. Diferente de uma viagem a passeio e diversão a Giulia está vivenciando a realidade de uma jovem americana, frequentando a escola, participando de aulas diferentes da base curricular brasileira, praticando esportes e o mais importante fez amizades novas e está muito feliz.
A Giúlia se adaptou muito fácil com a escola e, o mais importante, com a família hospedeira. Isso aconteceu porque ela entendeu que precisava respeitar as diferenças culturais, a forma de viver deles e com isso a adaptação aconteceu de forma tranquila, ela está sendo muito bem cuidada e está perfeitamente integrada em todos os sentidos. Sente saudades da família e dos amigos, mas com a tecnologia isso fica mais fácil de resolver.
Aconselho que os pais procurem uma agência séria e que prepare o adolescente para uma realidade totalmente diferente daquela em que vive. Estar preparado tanto a família como o adolescente facilita em muito as situações que possam ocorrer.