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Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que o coronavírus é uma pandemia. Esse termo é utilizado quando uma nova doença se espalha rapidamente em grande escala ao redor do globo, exatamente o que vemos com o Covid-19. São mais de 115 países com casos confirmados e o número de novos infectados só aumenta.

Diversas nações têm restrições de viagem para alguns destinos, entre eles os Estados Unidos, Canadá e países da Europa.

A Itália, país com maior número de mortes fora da China, está toda em quarentena. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, quem não tiver uma permissão especial para viajar dentro da Itália pode pagar uma multa ou até ser preso.

Essas medidas são exatamente para diminuir a circulação de pessoas na tentativa de conter o surto. Com todas essas notícias preocupantes, fica mais difícil ter ânimo para embarcar, afinal, quem pretende viajar busca momentos de prazer e relaxamento.

Portanto, a recomendação é evitar se deslocar para o exterior, pelo menos nesse primeiro instante.

Estou com viagem marcada, e agora?

Quem já adquiriu passagens e fez todo o planejamento para viajar deve conversar com as empresas. Se a compra foi feita antes do surto da epidemia, as chances de negociar um adiamento ou mudança de destino são maiores..

As companhias aéreas estão entre as empresas mais afetadas com o coronavírus. Algumas estão permitindo a remarcação ou cancelamento do voo, mas cada uma adota uma política diferente nesses casos. Ao adiar você pode aproveitar 100% do valor da passagem, mas ao cancelar, pode ter multas e penalidades.

Especialistas em direito do consumidor alertam que esse procedimento pode ser mais difícil se o passageiro comprou alguma passagem ou pacote depois do surto já ter se espalhado.

Outro empecilho para os viajantes é a questão do seguro-viagem. Surtos, epidemias e pandemias não estão cobertos por contrato. Se a pessoa contrair esse novo vírus, o seguro só irá cobrir o primeiro atendimento até que tenha o diagnóstico do coronavírus.

Depois, o paciente terá que arcar com as despesas médicas do seu próprio bolso ou depender do sistema de saúde local.

Mas uma coisa é certa: adiar é melhor do que cancelar.

Dólar na máxima

Se não bastassem todos esses problemas já citados, há ainda o câmbio. O real é a moeda que mais se desvalorizou em relação ao dólar em 2020.

A cotação do dólar vem batendo recordes atrás de recordes e está na máxima histórica. Quem decidir ir para fora do Brasil, vai ter que fazer as contas e desembolsar um pouco mais.

Brasileiros não têm restrições

Existem vários casos de pessoas infectadas com o coronavírus no Brasil. Apesar disso, quem tem passaporte brasileiro não tem restrição de viagem para qualquer lugar do mundo, a não ser que você tenha estado em algum lugar que tenha impedimento.

As autoridades recomendam cautela, mas não há motivo para pânico no país. A OMS informou que o novo coronavírus matou 3,4% dos infectados, uma taxa de mortalidade baixa comparada a outras epidemias.

Na China, epicentro do Covid-19, o número de novos casos vem despencando, o que mostra que o pior já passou por lá.

Fique atento ao noticiário internacional, busque informações e tome os cuidados necessários para evitar a doença.

Nossa recomendação é: Fique em casa e considere viajar em outro momento. Tenha o bom-senso como prevenção.

OBS: dados e números acima podem ter mudado após o fechamento dessa matéria.


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